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quarta-feira, 22 de junho de 2011

A luta é por LIBERDADE!

Infelizmente não consegui descobrir quem é o autor.
A greve dos policiais civis de Minas Gerais continua... junto com eles agora também estão os professores da rede estadual... os trabalhadores das obras do Mineirão estavam em greve (voltaram a trabalhar nessa semana)... Os trabalhadores da saúde estão em alerta... nacionalmente temos vários estados nos quais professores, bombeiros, policiais, servidores administrativos das universidades federais, trabalhadores da Wolksvagem no Paraná, estudantes universitários e secundaristas... Várias dessas greves e protestos tiveram ao menos uma coisa em comum: foram criminalizadas e fortemente reprimidas, seja via judiciário, seja por meio dos batalhões de choque da Polícia Militar.

E fica uma pergunta no ar: quantos desses acontecimentos foram notícia na imprensa burguesa? Há um silêncio, um esforço intencional em não noticiar todas essas mobilizações. Afinal, não interessa que os trabalhadores saibam que há trabalhadores em movimento, organizados, lutando por melhores condições de trabalho e vida.


Não se trata mais de lutar por salários. Agora a luta é maior, a luta é por democracia, pelo direito de se manifestar, pelo direito de liberdade de expressão.
Mas diante dos últimos acontecimentos, todas essas categorias tem uma pauta em comum: lutar por democracia!! A falácia dos “donos” do poder de que vivemos no Brasil uma democracia está caindo por terra. Que democracia é essa, onde não se pode falar, manifestar, cobrar, em muitos casos, que a lei seja cumprida?

Ontem o judiciário mineiro ameaçou multar o Sindicato dos Servidores da Policiai dos Estado de Minas Gerais em R$ 100 mil, caso esse fizesse uma assembleia em frente à sede do governo estadual. Lembro bem que no ano passado, durante a greve dos professores estaduais de Minas, o SIND-UTE também sofreu a mesma repressão.

Não se trata mais de lutar por salários. Agora a luta é maior, a luta é por democracia, pelo direito de se manifestar, pelo direito de liberdade de expressão. A unidade das forças de esquerda é construída nas ações concretas. Portanto, é hora dos partidos, sindicatos, movimentos sociais populares, pastorais, movimento estudantil, enfim, todas as forças de esquerda se unirem em torno da luta pela liberdade. Precisamos colocar essa pauta em todas as nossas mobilizações, encontros, em todos os espaços que tivermos!

“Trabalhadores do mundo: uni-vos!”

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