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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

A diabólica estratégia do governo para não pagar o piso

Reproduzo postagem de Euler Conrado no Blog do Euler

Contracheque no nosso combativo amigo Gleiferson, de São José da Lapa.
Mais uma prova de que o governo não paga o piso.


A diabólica estratégia do governo para não pagar o piso


por Euler Conrado


Antes de iniciar o tema deste post, quero registrar aqui um BRAVO! muito especial a todos os guerreiros e guerreiras educadores de Minas e do Brasil, pela luta corajosa que têm (temos) travado contra os governos, no nosso caso, especialmente contra o desgoverno de Minas.

É importante enfatizar a manifesta disposição de luta da nossa categoria, através de várias iniciativas. Educadores de muitas escolas aderiram ao nosso movimento a partir do dia 1º de agosto. Por toda parte, é grande a movimentação dos educadores, aceitando o desafio que lançamos aqui, com o texto intitulado "Verás que um filho teu não foge à luta". Queroparabenizar cada educador que atendeu ao chamado de luta e resistência contra os ataques do governo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Desenhando a revolução”!

Aquarela - Manifestação 2, por Inti

Nada melhor do que tomar um bom café acompanhado de arte. Seja ouvindo uma boa música, lendo um livro, ou contemplando um bom quadro.

Hoje, enquanto twitava, “tropecei” no Blog do Inti-Arte. Resolvi dar uma olhada. Só poderia passar aqui o que eu senti quando vi os desenhos e as pinturas se fosse um poeta. Não sou um entendedor de artes plásticas. Vou mais pelas sensações que a pintura me dá. Acho que não preciso dizer aqui que gostei muito das pinturas que vi ali no Inti-Arte.

Lembrei de quando fiz uma matéria de mestrado na UFMG, chamada Estética e Ontologia da Arte- Arte Engajada. Isso já faz alguns anos e esses anos já foram suficientes para transformar minhas lembranças das aulas em algo esfumaçado, neblinado, algo mais sensitivo do que imagético. Mas lembro-me de um debate que travamos em mais de uma ocasião. E esse debate se dava mais ou menos no seguinte argumento: “será que a arte (engajada), ao tomar “partido”, não se torna mais publicidade do que arte?” É claro que na época fazíamos esse debate com mais profundidade e complexidade do que a forma como coloquei aqui, mas podemos sintetizar assim.

Lembrei-me disso porque o Inti-Arte respondeu de forma definitiva essa pergunta pra mim.

Com essa postagem, quero pedir que o Inti continue pintado, “Desenhando a revolução”!

"O Veneno está na mesa", documentário do cineasta Silvio Tendler

Gostaria de divulgar aqui o documentário do cineasta brasileiro Silvio Tendler: “O veneno está na mesa”. Esse documentário faz parte da Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida.

O Documentário está disponível no You Tube, em 4 partes. Vou postar aqui a primeira parte e logo abaixo deixo os links para as demais partes.








terça-feira, 19 de julho de 2011

"Conto de uma cidade surreal"


Uma amiga me mandou essa excelente crônica do prof. José Luiz Quadros de Magalhães, publicada em seu blog.

Achei muito interessante a forma de colocar a relação do Estado com os pobres. A ideia central: “Para proteger a integridade física das pessoas a polícia foi chamada e violou a integridade física das pessoas!!”.

Muito bom!!



José Luiz Quadros de Magalhães

Era uma vez uma cidade que se tornou metrópole. Muito jovem foi submetida à ganância de empreiteiros que construíram muitos prédios. Prédios e mais prédios. Asfaltaram tudo. Homens empreendedores fizeram enormes crateras em suas lindas montanhas. Nesta bela cidade, com um pôr do sol tão lindo que deu o nome a nossa cidade, (contam isto uma vez que seus habitantes não tinham mais tempo de olhar o sol nem a lua), havia muita desigualdade. Em uma distância muito pequena alguns dos seus habitantes viviam em aglomerados (um monte de gente apinhada em um espaço pequeno) enquanto outros viviam em condomínios fechados (pouca gente vivendo em espaços grandes e murados para se defenderem dos apinhados).

Os apinhados resolveram, num certo dia, fazer uma festa. Festa tradicional onde dançavam quadrilha, tomavam quentão e comiam pipoca, amendoim e outras coisas que não se podia comer todo dia.

"Faltando alguma coisa!"